Esta sede irreprimível de partir...Com toda a força que este verbo arrasta. Partir como quem desfaz, rasga ou rompe a monotonia dos dias estéreis e rotinados como ponteiros de relógio. E partir como ave que migra para paragens distantes em busca daquilo que a terra na qual vive já não lhe pode dar. Simplesmente partir... Rasgar as amarras e voar. O mundo que meus olhos viram não é mais do que árvore em floresta. Uma migalha de um imenso e suculento bolo.
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